terça-feira, 30 de setembro de 2014

Dr Nelson Jacintho convida para reunião festiva

Caros amigos
 
A nossa reunião será nesta quarta-feira, às 20 horas na Pizaria Piatto, à Rua Conde Afonso Celso 1792. Não percam! As reuniões estão maravilhosas. Vamos comer a melhor pizza da cidade e ouvir as melhores composições de nossos escritores! Vale a pena!
 
Um abraço a todos
 
Nelson Jacintho

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Leda Pereira convida


                           A UEI-União dos Escritores Independentes

Prezados escritores,

A UEI convida

“UEI – Fundação  e  Trajetória  Literária”

É uma Exposição que acontecerá no Palace, de 24 a 27 de setembro, de 9 horas até 2ohoras, conta um pouco da história da entidade.
Venham prestigiar.
 sua presença é importante

  Muito obrigada,
Leda Pereira  - Presidente                      
                                

Augusto Aguiar entrevista Mara Senna

http://www.m-cultural.blogspot.com.br/2014/09/entrevista-com-poeta-mara-senna.html

Entrevista com a poeta Mara Senna


Mara Senna, viga mestra da harmonia poética


Pela convenção universal do Registro Civil, assina-se Mara Lúcia Senna de Oliveira Vieira. Pela conversão à Literatura, Mara Senna. 
Natural de Araxá, tradicional cidade mineira, reside em Ribeirão Preto. Graduou-se em Odontologia pela Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo - USP. Na mesma instituição, fez pós-graduação em Periodontia.
A sua raiz literária absorve as propriedades líricas das límpidas águas das nascentes poéticas de Minas Gerais, o “país” dos literatos. Drummond, entre eles.
Inicia o seu trajeto literário em 2009 com o livro de poemas Luas Novas e Antigas. Em 2012, revisita o mercado editorial com Ensaios da Tarde, seu segundo livro do gênero.
A sua poesia não tem infância nem adolescência; nasce adulta, emancipada. De início, cai no gosto do leitor.
Em 23/06/12, na editoria de Literatura deste Blog, publicamos uma resenha sobre Ensaios da Tarde. Em breve publicaremos uma matéria abordando Luas Novas e Antigas, livro que gentilmente a poeta nos presenteou.
Nossas resenhas são amáveis, merecidamente amáveis, mas distanciadas das que possuem o rosto de mala direta, expediente que o talento da escritora dispensa. Fundam-se no rigor, performance, habilidade, competência e na sensibilidade de Mara Senna no exercício da sua arte.
Nos seus dois livros há uma atmosfera completamente lírica, sutil, risonha, serena e cheia de impressividade - no sentido de causar viva impressão - tal qual a maneira de ser da autora. Apesar do gênero masculino do vocábulo poeta, a norma faculta o uso   quando aplicado a um grupo que contenha homens e mulheres, independente da quantidade. Poeta soa melhor do que a terminologia poetisa. De um jeito matreiro, é possível negociar com o rigor da norma e substituir, embora não seja permitido - salvo na exceção mencionada - o artigo definido “o” que antecede o termo, pela feminilidade do “a”. Foi o que fiz.
Filiada à União Brasileira de Escritores – UBE, membro da Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto, a escritora conquistou inúmeros prêmios literários. Além disso, participa de vários eventos do gênero, inclusive internacionais, dos quais está sempre no pódio. A Bienal do Livro de São Paulo, Rio de Janeiro, por exemplo.
Na entrevista a seguir, concedida ao Blog por e-mail, Mara Senna fala sobre poesia, do poeta Paulo Leminsk, Mia Couto, premiadíssimo escritor moçambicano, que conheceu pessoalmente. Acrescenta impressões sobre a estética das capas dos livros, Acordo Ortográfico vigente,Teatro e sinaliza  uma possível data do lançamento do seu próximo livro.
E, com o talento que lhe é inerente, aborda outros temas relevantes. As menções aqui listadas não conseguem definir o talento da autora na sua totalidade. São apenas algumas estrelas num universo em permanente expansão.



ENTREVISTA

Na troca de cromossomos poéticos, prevaleceu a ascendência da sua mãe, a família Senna ou a do seu pai, a família Oliveira?  Ou há contiguidade poética entre os Sennas e os Oliveiras?
Que eu saiba, além de mim, não há nenhum poeta em ambas as famílias, mas minha mãe era uma mulher com uma sensibilidade artística muito grande, gostava de poesia, tocava piano, acordeon.  Já meu pai, há muito pouco tempo atrás, contou-me que quando era bem jovenzinho, andando a cavalo pela fazenda ao cair da noite, gostava de inventar canções e poemas para a lua, mas nunca os escreveu. Talvez a minha paixão pela lua venha dele.
De qualquer modo, escritora oficial até agora, só eu, assim como também fui a única dentista em toda a família até hoje.  Entretanto, tenho uma sobrinha que já demonstra ter vocação e talento para escrever. Publicou um livro na escola e leva jeito. Vamos ver.

Em termos de estilo, qual a característica medular da sua poesia?
Acho tão difícil responder, pois nunca penso muito nisso. Olho a minha poesia com olhar de dentro e não de fora. Sempre prefiro que alguém mais qualificado faça a análise para mim. Sei que escrevo sobre as coisas que sinto, sobre o cotidiano, as questões existenciais, as dúvidas, as perdas, as coisas da alma humana, sempre inquieta. Se eu começo a analisar muito, perco a espontaneidade, por isso, deixo fluir.
Mas percebo que sou muito sintética, gosto de textos enxutos, e também me preocupo muito com a qualidade do texto. Vou lapidando o poema até achar que está satisfatório.

“Grande Leminsk!”, você exclamou ao ler uma referência ao poeta em um post no Facebook. Num outro contexto, é clara a sua admiração literária por Mia Couto, escritor moçambicano, que conheceu pessoalmente. Por gentileza, pormenorize essas duas preferências.
Leminski tinha uma irreverência e uma inteligência típicas dos gênios, das pessoas que estão além do seu tempo. Ele tinha o poder de sintetizar em poucos versos muita verdade, e eu gosto de poemas assim: curtos e intensos - você sabe. Também acho que seus poemas serão sempre atuais, tanto é que sua obra poética foi relançada há pouco tempo, e está atingindo e agradando as novas gerações.
Mia Couto é um daqueles escritores cujo livro eu começo a ler e não consigo mais parar.  Ele sabe contar histórias como poucos; fico inebriada com seu jeito de escrever. Sua prosa é muito poética, me inspira muito, e tem certo realismo fantástico que me agrada. Sua poesia também é intensa e enxuta, nada sobra ali.

Mia Couto expõe na oralidade da obra dele um quê de Guimarães Rosa. Apesar disso, ao contrário do que possa parecer, tenho a impressão de que é um pouco tímido. As inflexões de voz dele são calmas. O que notou pessoalmente?
Sim é pouco tímido, mas também tem bom humor. Estive duas vezes com ele e tive as melhores impressões. Pude perceber que é um ser humano humilde, ponderado, educado, justo e preocupado com os problemas do seu país. Fiquei fã dos dois, do escritor e da pessoa.

Existe algum poema quase recluso que você inclui, mas na hora H não vai para o livro?
Pode acontecer. Eu mexo no texto até o último instante antes de enviar para a edição.

O escritor James Joyce escrevia para um senhor chamado James Joyce, que estava do outro lado da mesa. Mara Senna escreve para Mara Senna?
Minha primeira leitora sou eu, com certeza. E também sou minha primeira crítica. Se eu não gostar, não publico.  Tem que me agradar primeiro.

Existe uma tradição de capas com apenas o título e o nome do autor sobre um fundo colorido. Outra, com imagens e letras. Nesse aspecto, de que forma interage com os seus capistas? Ocorrem diferenças conceituais entre vocês?
Ainda não passei por isso. Até hoje pude escolher minhas capas, mas acho muito importante o autor gostar e se identificar com a capa do seu livro. Eu, pessoalmente, gosto de imagens na capa. 

Excluindo a licença poética, constatamos divergências entre linguistas e gramáticos no que diz respeito aos outros gêneros textuais; os primeiros, são flexíveis; os segundos, censores. O poeta Ferreira Gullar, por exemplo, opta pelos gramáticos. De que forma você define o assunto?
Eu não tenho um conhecimento profundo do assunto, mas acredito que nenhum radicalismo é bom, e que às vezes existem discussões literárias totalmente desnecessárias sobre coisas desimportantes do ponto de vista da qualidade do texto e do resultado final. Mas essas divergências sempre existirão, e não teria graça se todos pensassem de forma igual. Discutir faz pensar.

Qual a sua opinião a respeito do Acordo Ortográfico em vigor? Por outro lado, o professor Ernani Pimentel elaborou uma proposta que será apresentada no Simpósio Internacional Linguístico-Ortográfico no mês de setembro 2014, em Brasília. A palavra homem passaria a ser grafada omem; hoje, oje etc. Concorda?
Não concordo, acho que estão empobrecendo a nossa língua, que é tão linda. Não gosto da estética desse novo acordo. Acho que o primeiro acordo não serviu para unificar a Língua Portuguesa coisa nenhuma.  É até engraçado, mas até hoje sinto falta do acento na palavra voo. Ficou sem graça.

Os seus objetivos no campo do Teatro são como agente do fato (atriz) ou pretende exercer a dramaturgia? a exemplo de Tennessee Williams que foi o grande poeta do teatro americano. Seria por aí?
Não, não tenho grandes pretensões. Nunca escrevi texto para teatro.
Se isso vier a acontecer será algo muito novo para mim. Quero fazer um curso para ser atriz, mas apenas para realizar uma vontade, para somar mais uma forma de expressão artística, fazer atuações pequenas,  nada grandioso.

Qual peça de teatro que mais a impressionou? Mas para cima, evidente.
Os textos clássicos de Shakespeare, os de Moliére e os de Nelson Rodrigues sempre tiveram e têm grande impacto sobre mim, mas vou citar uma peça inesquecível: Dona Doida com a grande Fernanda Montenegro, adaptada sobre texto de Adélia Prado. Um memorável encontro do talento de duas grandes mulheres.
Eu diria que, nesse caso, conseguiram unir ‘a fome com a vontade de comer.’ Queria muito que ela encenasse essa peça de novo.

É inevitável, um dia será a presidente da Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto. Quais os projetos que viabilizará?
Em geral, não tenho pretensões a cargos, muito menos de comando. Não creio que eu tenha perfil para exercer a presidência da entidade. Deixo isso para pessoas com esse dom. Sou mais dos bastidores, e com certeza, meus projetos sempre incluem a divulgação e valorização da poesia.

Entre os famosos (as), seja na rainha das mídias, a TV; seja na mídia impressa ou digital, qual a gengiva mais bonita do Brasil? Enfim, é pós-graduada em Periodontia pela USP.
As atrizes Taís Araújo, Paola Oliveira, Alinne Moraes, Sheron Menezes e Helena Ranaldi têm sorrisos bem harmônicos com gengivas saudáveis e dentes bonitos A duquesa de Cambridge, Kate Middleton também pode entrar nessa lista.
Entre os homens posso citar Reynaldo Gianecchini, Luigi Barichelli. Márcio Garcia. Na verdade, hoje os famosos se preocupam bem mais com a estética bucal do que antigamente, e isso inclui apresentar gengivas  saudáveis.

Você é autora de dois belíssimos livros de poemas: o primeiro, Luas Novas e Antigas; o segundo, Ensaios da Tarde. O seu próximo livro sairá em breve ou o leitor terá de suspirar mais algum tempo?
Grata pelo elogio. Estou quase terminando o terceiro livro, mas está difícil, pois o meu grau de exigência com meu texto aumentou muito; dizem que é assim mesmo . Espero que consiga terminá-lo nos próximos meses, mas até passar pelo processo de edição, creio que deve sair só no primeiro semestre de 2015.

                                  }  Obrigado pela entrevista. {


domingo, 21 de setembro de 2014

Feira do Livro- resultados

Dia 27 de agosto foram apresentados os resultados da Feira do Livro de Ribeirão Preto.
Na revista, há destaque para o estande dos autores de Ribeirão e região e agradecimento nominal ao nosso associado dr Nelson Jacintho.
Fizemos um bom trabalho!
Foram anunciados os projetos Entre-feiras, com abordagens em música, cinema e literatura e também lançada a votação para os autores homenageados, Rosa Cosenza, nossa associada, é uma das indicadas.
Votem aqui para os homenageados da próxima Feira http://www.feiradolivroribeirao.com.br/ 


sábado, 20 de setembro de 2014

Mostra de Ecritores

Amigos, estejamos atentos para a Mostra. Segue sua programação. Marisester Souza e Leda Pereira estarão em apresentações e muitos de nós com a exposição de nossos livros. Prestigiemos.






























































sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Joaquim Maria Botelho, o presidente, lança seu livro em Ribeirão Preto

Amigos, reservem a data para o lançamento do livro de Joaquim Maria Botelho, presidente da UBE, no dia 15 de outubro, 19h, no Palace.


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Conselho Municipal de Cultura- eleições

Amigos, peço sua atenção para a votação dos membros do Conselho de Cultura.
Será neste sábado, 20, no Centro Cultural Palace, das 9 às 13h.
Todos podem votar munidos de seu documento de identidade.
Exerçamos nosso direito.
Vejo vocês lá!

Rosa Cosença, titular e Nelson Jacintho, suplente, são candidatos a representantes da literatura.

Juca Pato- resultados

Juca Pato vai para João Batista de Andrade 

O cineasta e escritor João Batista de Andrade é o ganhador do Prêmio Intelectual do Ano 2014 e deverá receber o Troféu Juca Pato em cerimônia a ser realizada na primeira quinzena de dezembro. A apuração dos votos, na sede da União Brasileira de Escritores, aconteceu ontem. Dos 997 votos computados pela comissão apuradora, 627 foram para João Batista de Andrade e 366 para a escritora e pesquisadora Nelly Novas Coelho. Houve três votos em branco e um nulo.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Indo à Bienal de SP

Amigos, como sabemos o Núcleo de Ribeirão Preto teve horário reservado para seu evento na Bienal de SP, no dia 23 de agosto.
Estivemos eu, Eliane Ratier, Regina Baptista e Adriano Pelá como representantes.
Aproveitei para lançar meu livro, " Notícias Poéticas", na Bienal e chegamos, eu e Regina à tempo de presenciar o lançamento da Antologia da UBE, onde há trabalhos de vários autores,  e também de Rita Mourão, nossa associada.
O Núcleo recebeu um exemplar de presente que logo estará em nosso acervo no Instituto do Livro.
O estande da UBE ficou em um local privilegiado pelo sossego, porque a Bienal esteve incrivelmente cheia neste dia.
Lá, fomos muito bem recebidos pela equipe administrativa da UBE, Nilsi, Beatriz e Ricardo, pelo presidente Joaquim Maria Botelho , pelo vice-presidente, Ricardo Ramos Filho, pelo pessoal da diretoria, Raquel Naveira, Daniel Pereira, Marcelo Nocelli e Thiago Bechara.
Encontramos muitos escritores, alguns já nossos conhecidos, outros que não conhecíamos pessoalmente.
Fizemos uma roda de leitura, onde apresentei, junto com Regina e Adriano, todos os escritores pertencentes ao Núcleo de Ribeirão Preto, e onde conhecemos os trabalhos de outros escritores que estavam ali presentes.
Aproveitamos para votar no Juca Pato e para dar uma voltinha na Feira e ver as novidades.
Foi uma tarde muito agradável na boa companhia de pessoas unidas pela arte literária, pelo amor e pela crença no que fazem.
Agradeço à UBE pela oportunidade  e pela receptividade.
Agradeço, imensamente, aos colegas Regina e Adriano pela presença e apoio.
Espero por outras boas oportunidades de encontro.
Com meu abraço, Eliane
As fotos aqui:
https://picasaweb.google.com/116289761935594138509/BienalDoLivroSP2014?authuser=0&feat=directlink




Regina Baldini em evento no Rio de Janeiro


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Eliane Ratier convida para Sarau

Amigos, convido-os a participar do sarau na Associação Odontológica. Lucas Rodrigues estará abrilhantando musicalmente a festa. Abraços, Eliane



domingo, 14 de setembro de 2014

Gaiô e o poema premiado




DE VIDAMÁGICA e MISTÉRIO.

Vivo mastigando a vida que perpassa meu corpo.
Em memória viva me derramo sombra e luz
Enquanto abraço o desconforto
Presente no gesto,
Na  mente,
No riso escasso,
No choro semente.
Fecho o ângulo, foco o espaço
Do raio aprisiono o facho,
Ave palavra! A fala,
O sonho.
Encantoada na nesga do encanto
Faço  mágica
E o poema se derrama
No horizonte me refrato.
Liberto-me!
Minha alma deflagro
Em mistério me espalho...
Real manifesto.

Gaiô
Primeiro lugar no II Concurso Literário Varal do Brasil – Genebra- Suiça (2014)

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Juca Pato

Ola´, amigos, já votaram no Juca Pato?
Chamada para apuração do Prêmio Intelectual do Ano
No dia 15 de setembro de 2014, será realizada apuração aberta dos votos para o troféu Juca Pato, na sede da UBE.
A partir das 17 horas do dia 15 de setembro de 2014, na sede da UBE, à Rua Rego Freitas, 454, conjunto 121, no bairro da Consolação, em São Paulo, será realizada a contagem e apuração dos votos para os dois candidatos aos troféu Juca Pato relativo a 2013. 
O processo de apuração será aberto e qualquer pessoa pode acompanhar a contagem dos votos. Ao final do processo, o presidente da UBE aclamará o vencedor e mandará fazer a divulgação. 
Ainda há tempo de votar em Nelly Novaes Coelho ou João Batista de Andrade. Basta enviar mensagem eletrônica para o email secretaria@ube.org.br ou enviar carta para o endereço da UBE. É necessário declarar o voto e informar número de documento de identidade. 

Secretaria UBE
UBE - SP
Tel: (11) 3237 4462
Logo UBE

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Livro da UBE

Olá, já fez sua  colaboração?

 “A União Brasileira de Escritores – UBE é a entidade que acompanha – e em muitos momentos congregou – o movimento da produção intelectual brasileira há mais de setenta anos. Na década de 1940 surgiu, pela dedicação de Mário de Andrade, Sérgio Milliet, Manuel Bandeira e Sérgio Buarque de Holanda, a Associação Brasileira de Escritores (ABDE), da qual, após uma série de reformulações, se originaria a UBE.”
Para ler mais, clique neste endereço:

São centenas de nomes citados, com histórias curiosas. Um verdadeiro compêndio da função dos escritores na história recente do Brasil.

Faça parte desta história. Participe e divulgue. A UBE é a união dos escritores.

Cordialmente,

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Convite da ARL

Prezado senhor,

A Academia Ribeirãopretana de Letras com apoio da Secretaria Municipal da Cultura através do Centro Cultural Palace, tem a honra de convidá-lo para o lançamento do livro:

O EVANGELHO DO SENHOR
Ensinos de Jesus à Luz da Doutrina Espírita
THEODORO JOSÉ PAPA - Edição Póstuma

Dia 17 de Setembro de 2014, às 19h 30min, no Centro Cultural Palace - esquina das Ruas Duque de Caxias e Álvares Cabral.

Alberto Gonçalves
Secretário da ARL

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Rita Mourão e seu texto publicado na Antologia

     Texto de Rita MOurão que figura na Antologia da UBE

                         


 IMAGENS QUE  FICAM


                                                                       Rita Mourão

                                                   

Confesso que sou meio nostálgica. Vivo a escarafunchar o baú das minhas lembranças, sem contudo, me deixar prender ao passado. A vida deve ser vivida cada minuto, sem pressa. Procuro vivê-la assim, com a consciência apegada aos menores acontecimentos, para que mais tarde eu não venha sentir na pele os espinhos do remorso.
Hoje, bem no fundo dos meus guardados, encontrei uma mulher que marcou para sempre meu jeito de viver. Nunca mais deixo para depois o que posso fazer agora. O depois é uma palavra que apazigua, mas pode se transformar em um dolorido nunca mais.
Era essa mulher, uma pessoa iluminada! Mãe extremosa, forte, exemplar. Seu nome era Matilde, mas, naquele recanto mineiro em que vivia, todos a conheciam como dona Tide.
Passou a vida ali, cuidando do sítio e dos quatro filhos que lhe deixou o marido.
“Dona Tide é uma mulherzinha forte” – diziam os sitiantes que vizinhavam com ela, presenciavam a sua luta e conheciam a sua história. “Qualquer outra se queixaria, mas dona Tide, não. É conformada, resistente. Uma árvore boa, madeira de lei que não se curva diante dos vendavais”.   Tinha um olhar distante procurando (quem sabe) entender o passado e conformar-se com o presente. Acreditava firme que, se não houvesse curvas no caminho, não existiriam surpresas boas.
Quando seu homem foi-se embora com a loira do povoado, ela ignorou o fato, nunca falou a ninguém sobre seus desencantos, suas preocupações. E não se acomodou diante da dura lida. Cuidava sozinha dos afazeres do sítio, das poucas vacas leiteiras e, ainda fazia doces, biscoitinhos de nata e muitas outras guloseimas que iam para venda do seu Justino.
“Tenho que trabalhar dobrado e dar aos meus filhos um pouco mais de estudo. Eles serão melhores do que eu” – dizia cheia de esperança. Como se no mundo pudesse haver alguém melhor do que a dona Tide. Mas ela se referia ao duro trabalho que lhe pesava o corpo, às duras frustrações que lhe arranhavam a alma, guardando só para si o cansaço e as dores que a ingratidão provocara.
Os anos foram passando e tudo foi fugindo do seu controle, do seu alcance. E uma lembrança doce foi ocupando o velho espaço de um tempo de sonhos, semeaduras. As imagens dos filhos pequenos, porém, continuavam vivas, tagarelando dentro dela. Eles haviam crescido e foram para a cidade grande aperfeiçoar o estudo, melhorar a vida. O último a se despedir foi Cláudio, o filho caçula. Ah, como doeu em dona Tide essa despedida! Ela sabia que acabava de perder o último carinho que lhe restara, o último companheiro para o café da manhã e para as conversas, à noite, ao pé do fogão à lenha. Mais uma vez, dona Tide engoliu seco aquela dor e guardou-a só para si. Resignada, continuou dizendo que eram separações necessárias. A vida exigia isso.
No começo, em datas especiais, os filhos apareciam. Então era aquela festa. Nessas ocasiões o trabalho era redobrado. Fazia doces e mais doces, punha flores na jarra e ajeitava até a própria aparência. Tinha que se mostrar elegante, para as noras, para os filhos e netos. O cansaço? A chegada dos seus meninos, alegria da família reunida vencia tudo.  Depois as visitas foram ficando raras, as saudades mais intensas. Dentro de dona Tide chegava a doer de tanta saudade, mas só ela sabia da existência dessa dor. E os vizinhos diziam: “Ingratos, será que se esqueceram da mãe? Qualquer dia ela morre e eles nem vão ficar sabendo”. E dona Tide, de cabeça erguida, nos lábios um sorriso que só ela sabia o quanto lhe custava, sempre encontrava meios para justificar a ausência dos filhos. “Eles me amam, eu sei disso. Filhos são como pombos-correio. Vão, às vezes demoram, mas sempre voltam trazendo um ramo verde para nos ofertar”.
Naquela tarde de dezembro, dona Tide não cabia em si de tanta felicidade. Depois de muito tempo sem dar notícias, os filhos mandaram lhe dizer que viriam passar o Natal com ela. Logo que recebeu o telegrama, dona Tide trabalhou, trabalhou que até a semana lhe pareceu mais curta. Encheu os potes de doces, biscoitinhos de nata e de tudo o que pudesse agradar o apetite dos seus “meninos”. Caprichou nos arranjos da casa e até a talha em que mantinha a água sempre fresquinha recebera cuidados especiais. Era uma velha talha impregnada de passado, mas ficara bem mais bonita depois daquele banho com sapólio. Embora sentisse que o trabalho mexera com seus oitenta e cinco anos, dona Tide estava feliz, realizada. “Tudo preparado, no capricho, agora é só esperar– disse-me quando cheguei para  cumprimentá-la.
Tinha tomado um banho reconfortante, usava uma roupa florida e sentada na frente da antiga casinha de pau a pique, dona Tide estava pronta para abraçar os filhos que não tardariam. Tudo nela era só alegria. O sorriso solto, as vestes coloridas, o diadema dourado sobre os cabelos grisalhos. Da cozinha, o cheiro das carnes e dos quitutes se espalhava pelos arredores do enorme terreiro.
Dentro do que eu conhecia de Dona Tide pude ver que ela  contemplava o pôr do sol mais bonito que já vira, um  pôr do sol diferente, com cores de esperança.
Com os olhos fixos no horizonte e a respiração meio ofegante, ela aguardava o momento daquele esperado reencontro.  Lá longe, na curva da estrada, uma tira de poeira vermelha anunciou a surpresa há muito  desejada.  As buzinas dos carros repicaram e um cansaço pegajoso, um burburinho confuso foi se apossando de todos os sentidos de dona Tide. Mesmo pesados e sonolentos, os olhos dela ainda vislumbraram os carros e os acenos dos filhos, das noras, dos netos. Aos poucos, as imagens foram se desintegrando daquelas retinas cansadas e foram se transformando em um sonho grande, seguido por um sono profundo, embalados pela tagarelice dos seus meninos.

Quando chamaram por ela, dona Tide não quis mais acordar. Teve medo de perder aquele sonho, aquela felicidade sublime e ficar de novo sem os filhos queridos.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Cida Gaiofatto é primeiro lugar em concurso literário

Parabéns, amiga Gaiô, pelo primeiro lugar na categoria Poema.

RESULTADOS DO II PRÊMIO VARAL DO BRASIL DE LITERATURA

O Varal do Brasil tem a honra e a alegria de anunciar os vencedores e as menções honrosas do II Prêmio Varal do Brasil de Literatura (edição 2014).
Nossa comissão julgadora foi formada por:
Clevane Pessoa de Araújo Lopes, Luiz Carlos Amorim, Maria de Fátima Barreto Michels, Sabrina Bulos e Valdeck Almeida de Jesus.

Os vencedores!
Primeiro lugar em:

- CONTO: Título, por Rui Pedro Pinheiro
- INFANTIL: Tavito, um Sapinho Diferente, por Flávia Assaife
- POEMA: De vida, mágica e mistério, por Gaiô
- CRÔNICA: O velho Chateau daqueles rapazes de antigamente, por José Alberto de Souza

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Eliane Ratier e Mara Senna na Feria do Livro de Sertãozinho


Olá ,amigos, estaremos na Feira na sexta, dia 05 de setembro, em dois momentos, eu, Eliane, às 17h30, para leitura de Fernando Pessoa, junto ao presidente da Academia Sertanezina de Letras, Zéluiz Oliveira, e logo após, às 18h30, eu e Mara Senna teremos nossos textos lidos por Zéluiz e Manu Carvalho, tudo no novo espaço da Academia, o Quintal da Biblioteca.
Esperamos vocês por lá!!!
Abraços.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Menalton Braff na Feira do Livro de Sertãozinho

PÉ NA ESTRADA

Sertãozinho


E lá vamos nós. No dia 03/09, a partir das 10h estaremos na Feira do Livro de Sertãozinho. O convite nos foi formulado pela Juliana Sicchieri, da distribuidora local da Global Editora. Se você for até lá, prometo recebe-lo com banda de música. Inté.

Feira do Livro Sertãozinho

Começa hoje, 02 de setembro a Feira do Livro de Sertãozinho.
Diferente da de Ribeirão Preto, a Feira merece uma visita.
O amigo e presidente da Academia Sertanezina de Letras coloca um estande à disposição dos autores para comercialização dos seus livros
Vamos nos encontrar por lá!!
Abraços!

Ana Cláudia avisa

Amigos, nossa amiga Ana Cláudia, de São Paulo, avisa sobre o curso de técnicas literárias, Write IN, com James Mc Sill, em SP nos dias 6 e 7 de dezembro.
Há descontos para quem fizer pré-reservas.
Quem se interessar entre em contato com a Ana pelo email anaonishi15@gmail.com
Desde já, agradeço à Ana pelo convite.
Fim da conversa n

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Rosa Cosenza no Palace

Dr Nelson convida:

Caros amigos e parceiros da Feira do Livro.
 
Amanhã, segunda-feira, às 20 horas, no Centro Cultural Palace, a nossa amiga Rosa Cosenza vai apresentar o resumo de sa viagem ao Reino Unido. Será uma noitede gala! Não podemos perder!
Rosa Cosenza é candidata a Escritora Homenageada da Feira Nacional do Livro 2015. Vamos prestigiá-la!
 
Um abraço a todos
 
nelson Jacintho
Presidente da Academia Ribeirãopretana de Letras