Poema de Natal 2
Entre muitos, outro Natal em Ribeirão Preto:
o céu é azul, como o sol brilha em Ribeirão.
Nesta época, na minha terra, o clima é diferente.
Lá, cai neve em profusão;
aqui, estranhei, o clima é quente.
Penso na magia da Santa noite, curto as lembranças.
Trazem-me melancolia, volto à minha infância.
Às pressas, mamãe dizia: - Está na hora da missa.
A família se juntava e, de mãos dadas,
até a igreja caminhava.
Depois da missa, na doçura do Natal,
a família voltava. Eu ignorava o gelo,
o frio e na neve fofa pisava.
Trazia muita alegria no coração,
Para tudo havia uma razão.
No presépio, preparado com amor,
um casebre, pastores, ovelhas e o galo
esperavam Nosso Senhor.
Mais tarde, chegaria de mansinho.
E como fazia nesse dia, ninguém escutaria o menino.
Nas cidades, os enfeites, as luzes
intensas deixam tudo diferente.
Mas se esquecem do Amor Divino,
o melhor presente.
Isso deixa o sentimento ausente.
Este será o meu natal de avó.
Lembrarei-me de um passado distante
que não volta, carrego-o só.
Foram dias encantados,
no meu coração gravados.
Elisa Alderani!
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